domingo, 26 de setembro de 2010

"Que país é este?"

"Nas favelas, no Senado... Sujeira pra todo lado."

Mais uma eleição se aproxima. Há uma semana do pleito, me pergunto o que será de nós.
Se, por um lado Paulo Maluf e Fernando Collor (que dispensam apresentações) estão extremamente bem posicionados nas pesquisas, por outro, Tiririca, Marcelinho Carioca, Maguila e a Mulher Pêra também.
Afora o sentimento de revolta, o pensamento é: Que tipo de idiotas nós somos?
A sensação é de que quanto mais absurdo é um candidato, mais as pessoas confiam nele.

Já é tempo de perceber que a sujeira da favela, muito se deve à sujeira (e à incompetência) no Senado. À politicagem e o individualismo dos que lá estão, que se esquecem do seu trabalho e governam em função própria, ou quando não, apenas lêem textos de outros, muitas vezes sem saber do que se trata, enriquecendo-se com dinheiro sujo, mortificando-se moralmente e levando um país que nasceu errado à beira do caos.

E quem pode mudar isso?
Adivinha, caro amigo? É a mesma coisa que perguntar: "Quem é o filho do seu papai e da sua mamãe, mas não é seu irmão?"


ACORDA, PORRA!!

Ainda há tempo de buscar saber quem é a pessoa que você vai escolher para te representar. Quem é? O que pensa? O que faz?
Sabe ler? (Isso mesmo! Tem candidato aí que ainda há dúvida se realmente é alfabetizado. Adivinha quem é, seu "abestado"!)

Aos que pretendem anular o voto como forma de protesto, tenho uma novidade para vocês: Isso não funciona. Nunca funcionou. Nunca funcionará.
É mais proveitoso estudar, descobrir a função de um deputado, e encontrar alguém que tenha caráter e idéias. E não apenas lábia e um belo sorriso.
É fácil encontrar alguém assim? Não. Mas é possível. E o esforço valerá a pena.

Populista, Elitista, Comunista, Publicitário 'do Verde', Revolucionário.

Temos candidatos de todos os segmentos, e em algum lugar deve haver gente capacitada e honesta.

Ou você pode escolher entre Dançarinas de Funk, ex-jogadores, ex- lutadores, cantores e semi-analfabetos em geral.

Há alguns anos a Legião Urbana cantava um dos paradoxos mais envolventes que já ouvi: "Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da Nação. Que País é este?"
Hoje, parafraseando o inesquecível Renato Russo, peço que se perguntem:
Se elegermos pessoas que sequer conhecem a Constituição (e as atribuições que esta orienta para os cargos que pretendem), o que poderemos esperar do futuro da Nação? Que País será este?

Fato é que não farei propaganda dos candidatos que eu escolhi, mas sei sobre cada um deles, e ficarei de olho no que estarão fazendo enquanto meus representantes.
E você? Conhece o candidato a Vice em quem está votando? Sabe quem é o suplente que está ajudando a eleger? Se não sabe, ainda é tempo de buscar saber. Afinal, o poder também estará investido neles. Eu buscaria se fosse você.

Por fim, "O Brasil é o país do futuro..." Futuro incerto, que você vai escrever no dia 03.

Pare, pense, reflita.

A hora é sua.

Ou, como diria o Capitão Planeta: "O poder é de vocês!"





P.S.: Só quero deixar claro que, ao contrário do que possa parecer, não sou militante alienado de partido algum, pelo contrário.
A única coisa que peço, é que se pense um pouco no futuro dessa Nação.
Por fim, parafraseando o mestre maior:
Acredite, eu não tenho nada a ver com a linha evolutiva da política brasileira. A única linha que eu conheço é a linha de empinar essa bandeira:

domingo, 19 de setembro de 2010

Be Happy!

"Hoje, excepcionalmente, acordei feliz.
Feliz por pensar que a vida é maior,
maior que as dores dos perdidos amores
que inda hei de sofrer.

Hoje, excepcionalmente, não acordei sozinho.
Acordei comigo mesmo, e com uma vontade nunca dantes vista
de conhecer melhor aquele com quem vivia.

Hoje, excepcionalmente, amanheci sorrindo.
Pois apesar de esperar uma grande tristeza,
nada vai mudar a beleza de ter você aqui.

Hoje, eu realmente acordei bem, de bem, para o bem.
Amanhã é sua vez!"


P.S.: Pois é... Hoje eu acordei assim. Amanhã é a sua vez!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sem nada em mente. Nada para dizer.

Há alguns dias atrás, uma poesia do 'Caetano, o Veloso' me chamava atenção...
Talvez não pelo que ele tenha tentado dizer, mas pelo que se formou em minha mente,
e pelo que este texto me fez buscar compreender.

"Eram os outros românticos, no escuro
Cultuavam outra idade média, situada no futuro.
Não no passado,
Sendo incapazes de acompanhar
A baba Babel de economias,
As mil teorias da economia
Recitadas na televisão.
[...]
E os trinta milhões de meninos abandonados do Brasil
Compunham as visões dos seus vitrais
E seus apocalipses mais totais
E suas utopias radicais
[...]
Anjos sobre Berlim
"O mundo desde o fim"
E no entanto era um SIM
E foi, e era, e é, e será: Sim"
P.S.: Por algum motivo, isso me fez relembrar Ana Isabel... Medo.

domingo, 12 de setembro de 2010

Ver Espelho na Tristeza Alheia?


"Sou um palhaço do circo sem futuro..."
Impressionante como as vezes as palavras de outros descrevem tão bem o que sinto sobre mim mesmo.
Hoje me peguei pensando em como deve ser dificil conviver comigo, o incômodo que devo causar aos outros... Acabo por pensar que sou alguem que eu não gostaria de conhecer.
Ao mesmo tempo, questiono se não seria pretensão da minha parte pensá-lo.
Não que se trate propriamente de uma pessoa maçante, mas, oras! Não se pode com um sujeito
que acha divertido ser chato, que acha engraçado ser repudiado.
Achar engraçado, inclusive, é especialidade... Faz graça de tudo e de todos, o tempo inteiro.
E na verdade, normalmente ri sozinho.
Ego hiperbolicamente alimentado, confesso que pasmo ao pensar o quanto sou imperfeito.
Fico triste ao pensar o quanto sou impaciente e intolerante com as pessoas, e 'o quão facilmente desisto delas'.

Ah! Mas não percebes que és o maior dos idiotas? Como não percebes que o teu deprezo por
todos os outros que não lhe interessam tornam-te o mais desprezível?
De verdade, deve ser muito dificil... E esse me parece ser o castigo por ser assim:
Ser obrigado a conviver comigo mesmo.

Mas tudo bem, afinal... "tudo está sempre bem".
Perdoe-me,
O Sarcasmo me consome. Tento, mas não consigo evitar...