quinta-feira, 4 de julho de 2013

Perca tempo!

'Tão natural quanto a luz do dia', a vida acontece e deixa-se acontecer. O futuro, traiçoeiro que é, chega rápido demais... antes mesmo que possamos entendê-lo. É certo: por mais rápido que seja, ninguém jamais conseguirá antecipar-se à vida.
É por isso que não há tempo a perder.
Mas 'a vida acontece, não avisa'. Talvez, a melhor forma de não se perder tempo seja deixá-lo passar. Não há razões ou formas de se correr atrás do tempo. Ele é relativo e é dono de si.

Dizia Bertrand Russel: "O tempo que você gosta de perder não é tempo perdido."

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ansuz {2}

Todo mundo tem um ídolo, um cara que admira e em quem se inspira.
Mas na infância tudo é mais intenso, e aí, nada mais natural, o seu ídolo de infância se torna uma espécie de divindade: indestrutível, infalível, inabalável.

Bem, é certo que crianças normais são meio lunáticas e, no geral, tem como ídolo o Power Ranger Branco... de forma que estas referências são quase intangíveis.
Tá, e quem disse que eu fui uma criança normal?

Na verdade, quando infante, eu não queria ser herói, nem vilão, e muito menos popstar... Meu ideal era muito mais simples: Eu queria ser meu irmão mais velho.
É... coisas de criança. E a gente vai crescendo, aprendendo, mudando.

A verdade é que hoje eu posso dizer que não quero mais ser meu irmão mais velho. Aprendi que muito melhor que isso é ser o irmão mais novo do meu irmão mais velho.
É um conceito meio bobo, mas por vezes me sinto como o filho do Zorro, naquele exato momento em que descobre que seu herói é o seu próprio pai, porque não há nada melhor do que ter o seu ídolo cuidando de você.

P.S.: E, como eu sempre digo, não importa o quanto seus irmão sejam legais... Eles nunca serão mais foda do que os meus. Chupa.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Entre aspas.

‎"Montanha alta, perna forte e vista linda. Fazer dar certo até dar certo".
(Prof. Felipe Lima)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Conscientização?

Desde os tempos de colégio, a palavra "conscientização" nos persegue, como uma obrigação quase espiritual, separando os jovens "conscientes" daqueles que preferem, simplesmente, manter-se à parte, ignorar.
Entretanto, quando analisa-se a conscientização como pura e simples massificação de pensamento que, em geral, gera conclusões tão óbvias quanto qualquer atividade mental poderia ter concluído, surge a questão: O que se chama por "conscientização" não pode ser considerada uma mera estimulação à inercia pensante?

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Ferris Bueller's Day Off.

"- Drogas?
- Não, obrigada. Eu sou careta.
- Está aqui devido a drogas?
- Porque você tá aqui?
- Drogas.
- Eu não sei porque eu estou aqui.
- Então vai pra casa.
- Porque você não mete o polegar na bunda?
- Você usa muita maquiagem nos olhos.
- ...
- A minha irmã faz o mesmo. Eles pensam que ela é prostituta. Não quer falar do seu problema não?
- Com você? Tá falando sério?
- É claro que estou.
- Vá se ferrar.
- ...
- Tá legal, você quer saber qual é o meu problema?
- Eu sei qual é. Só quero ouvir de você.
- Em resumo: eu odeio meu irmão. O que você acha disso?
- Eu acho ótimo. Você arrebentou ele, ou o quê?
- (Riso) Não, ainda não... Sabe, eu voltei pra casa para confirmar que o imbecil estava matando aula e quando cheguei tinha um cara estranho lá. Eu chamei a polícia e eles me prenderam por passar um trote para a delegacia.
- O que importa se ele mata aula?
- Porque ele falta se os outros devem ir?
- Você também pode matar aula.
- É, e aí eles me pegam.
- Tô sabendo. Então você tá zangada porque ele mata as aulas e não o pegam...
- É, basicamente sim.
- Então o problema é seu.
- O que?
- Você ouviu. Devia gastar mais tempo se preocupando com você e menos com o seu irmão. Quer dizer, é só uma opinião.
- E você é psiquiatra?
- Não
- Então porque você não guarda as suas opiniões pra si mesmo?
-  ... Tem alguém com quem devia falar.
- Se você disser que é Ferris Bueller, corto-lhe um testículo.
- Oh! Você o conhece?"

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Não bom, mas nem tão ruim assim.


As pessoas realmente tendenciam a ver o lado negativo de tudo. Tem sido assim com o Festival de Inverno 2012 desde a divulgação oficial das 8 primeiras atrações, entretanto, com a publicação da nona, o Asa de Águia, essa crítica se tornou tangente ao insuportável.

Sinceramente, e analisando o que será o FIB, não vejo tamanha tragédia. É certo que muita gente (inclusive eu) não gostou da presença de duas bandas de Axé Music na grade (Jammil e Asa), bem como criticou-se a presença do(s) Sertanejo(s) Jorge & Mateus. Quanto ao Axé, acho justo que se evite, pela natureza do Festival, mas é bom atentar-se que o evento é, sobretudo, comercial. A presença destas bandas é deveras rentável à organização. Jorge & Mateus foi, na minha visão, uma escolha inteligente. No atual cenário da música brasileira, o Sertanejo seria inevitável. Eu disse INEVITÁVEL. Era Jorge & Mateus (que, aparentemente, fazem música Sertaneja de verdade) ou o "Tchererê Gustavo Lima e você", ou quem sabe, Luan (quem?) Santana.

Mas, mudando o foco, reputo justo que se dê algum crédito e destaque os acertos do Festival.

Biquini Cavadão e Capital Inicial: "Bandas repetidas" "Vem ano sim e ano não" "São Velhos" e outros blá-blá-blás são populares. Na verdade, são ótimas bandas. Shows inacreditáveis. Fazem parte da história do Rock Nacional e merecem sim estar aqui. Existem outras bandas possíveis e, talvez, esquecidas? Sim, claro... Tantas que nem posso contar, mas não podemos dizer que são atrações ruins.

Maria Gadu e Seu Jorge: são a "MPB do momento". Acredito que serão ótimos shows de bons músicos que, ao meu ver, coadunam perfeitamente ao Festival. (E sem essa lenga-lenga de que o FIB substitui o 'Agosto pro Rock' ou coisa assim. São eventos totalmente diferentes e só não vê quem não quer).

Agridoce: Bom projeto paralelo da Pitty. Como ponto positivo, achei extremamente feliz por parte da organização optar pelo projeto Banda Agridoce (e não pela banda Pitty, da mesma vocalista Pitty).

Leoni: Fez uma participação em um show ainda este ano na cidade. Após o evento, o que vi foi comentários do tipo "Leoni lindo, quero mais." Pois é... Pediu, então toma.

É óbvio que nomes esperados ficaram de fora. Zé Ramalho, talvez o maior exemplo deles, mais uma vez não vem. Possíveis shows especiais de Los Hermanos (argh) e Engenheiros do Hawaii... não desta vez. Atração Internacional, em falta. Elvis, James Brow ou Tim Maia, só num centro espirita.

Mas, ainda assim, como já disse, não vejo motivo para tanto alarde. Até porque não há eventos da mesma extensão na cidade, não há uma concorrência direta, se assim pode-se dizer. Para os que realmente não se satisfizeram, que aguardem o Festival da Suíça Bahiana, que pode surpreender bem.

domingo, 29 de julho de 2012

Arroz e Flores

Quase oito meses de abandono, e acabo retornando...

Desta vez, entretanto, talvez seja por um bom motivo. Há algum tempo comentava com um Rei acerca de Confúcio e seu teorema metafórico de Arroz e Flores.



"É preciso comprar arroz e flores.

Arroz para viver
E flores para ter pelo que viver"



Bem, este tipo de bobagem geralmente me faz pensar um pouco além do normal, e é exatamente aí que nascem as inconformações. De qualquer forma, nesta filosófica noite em companhia da Bud, fiquei analisando o que tenho feito, o que tem sido o meu 'arroz' e quais são as 'flores' que o justificam.
Confesso que já há algum tempo tenho me questionado acerca de alguns detalhes deveras relevantes acerca de mim mesmo e da minha história até aqui. Inimizades desnecessárias, amizades inconvenientes, amores falsos e, quiçá, uma certa inércia vivencial.

Pois bem, foi juntando tudo isto ao efeito da embriaguez solitária que me fez voltar à este Blog. Para dizer, em síntese e com palavras em aspas, como de praxe:

"Faça o bem ou não faça nada, ok? Sem mancada."

domingo, 11 de dezembro de 2011

Sacou?

Eu sou daquele tipo de pessoa que não se afoba. Sou perfeccionista mesmo! Se é pra fazer uma coisa, que eu faça bem feita.
Não entendo bem o porquê, mas as pessoas insistem em ser pontualistas, querer tudo de imediato... Não.
A vida ta aí pra ser vivida, passo a passo, grão a grão.
E sem esse papo de "eu posso morrer amanhã", porque no fundo, ninguém faz nada pensando no fim.

É como se eles fossem inseguros do que querem, ou do que são capazes.

Darei a receita para construir qualquer coisa: Tenha calma e faça acontecer... sem pressa, sem pressão. O resto, a vida traz.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Bota pra ajoelhar no milho!

Recentemente, estudantes dos 3 campi da UESB se mobilizaram contra ações infundadas de um governo que não tem a Educação nem como uma das suas 10 primeiras prioridades. Durante o que se chamou de 'MobilizaUESB', ouvi diversas opiniões sobre a Greve, contra e a favor, mas em uma coisa ninguém ousou discordar: O corte de verbas anunciado pelo Governo do Estado da Bahia se manifestava como um crime contra a educação, a Universidade necessita de estrutura, mais professores (mais em quantidade e mais bem formados também), mais salas de aula, assistência e Programas de Permanência Estudantil... enfim, não dava mais para ficar parado. Alguém tinha que gritar primeiro. Foram os acadêmicos.
Durante todo o Movimento, discutiu-se o tempo inteiro a legitimidade e os limites do Movimento para que nada ultrapassasse os limites.

EEEEEEEEntretanto, o que vem acontecendo na Universidade de São Paulo não pode ser chamado de Protesto Estudantil. Não que eu queira dizer que o movimento não é legítimo por seus integrantes serem, em sua grande maioria, integrantes das classe alta e média alta de São Paulo (mas são.). O que acontece é que, o objeto do movimento é um protesto contra a presença de trabalhadores do Estado que estão ali pura e simplesmente para garantir a segurança.
Em algum momento, essas criaturas passaram a ignorar o poder do Estado e se colocar acima da lei. 

Na minha terra, isso se cura com surra de mangueira.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

É Gueeerra!


Mas... A guerra não é a coisa mais linda que vocês ja viram?
Sim, acredito que nada pode ser tão complexa e cheia de significados do que um dessas guerras.

Em geral, o adversário em uma guerra é uma figura querida, em uma relação de disturbios sentimentais.
É preciso prestar atenção nos detalhes, bolar estratégias para não ser atingido... As vezes, vale até avacalhar as armas do outro!
Fiquei pensando... é como se tivesse que pensar mais rápido do que normalmente... Como alguém me disse um dia, sobre o efeito da Cannabbis... "ver tudo mais lento e pensar muito mais rápido".

Pois é... a guerra exterioriza o afeto, e ainda pode render alguns sorrisos...
Machucar-se? Ahh, isso é bobagem. Uma guerrinha a toa não machuca ninguém, principalmente se usarmos as armas certas.
Ta aí, todo mundo deveria deixar de drama e experimentar uma guerrinha, só pra variar.

Enfim, só para deixar claro: Guerra de Almofadas: Pratique!