Aquela lembrança o fez sentir profundamente o quanto era feliz. Sorriu.
Não por muito tempo. O sorriso foi desfalecendo e em segundos os olhos inundaram-se.
O sorriso e o pranto oscilavam, confudiam-se, e o garoto sentiu-se fraco, incompleto.
Não por muito tempo. O sorriso foi desfalecendo e em segundos os olhos inundaram-se.
O sorriso e o pranto oscilavam, confudiam-se, e o garoto sentiu-se fraco, incompleto.
Noite de sábado, e uma saudade quase patológica incomoda profundamente...
Mais do que nunca preciso dos conselhos, do abraço... de um simples sorriso. Aquele sorriso que me faz sentir mais vivo, forte.
As fotos parecem ganhar vida, movimentam-se e revivo aqueles momentos... Surfando na pedra beira-rio ou tirando uma soneca entre as rochas... Chego a ouvir a sua risada pensando no que os outros iam pensar se estivessem ali. Na verdade, se eles soubessem, não nos deixariam ir. FATO.
Ao som do Entre um Gole e Outro, posso até sentir aquele sol que nos garantiria câncer de pele por três gerações, enquanto cantávamos Ventania e Raulzito a bordo de um carro cheio de gente tão careta quanto o diabo...
Sim, meu irmão, me lembro de cada momento daquela viagem, de cada sorriso, de cada "putaqueopariu", e até o "só tem nós dois aqui e eu não minto, então..."
P.S.: Irmão mais velho. Se você tiver um, não o deixe morar longe. É cruel. Quanto ao lance da Argentina, alguns vão entender, outros não... Nem ligo para os "outros".