sábado, 26 de fevereiro de 2011

Ansuz.

Aquela lembrança o fez sentir profundamente o quanto era feliz. Sorriu.
Não por muito tempo. O sorriso foi desfalecendo e em segundos os olhos inundaram-se.
O sorriso e o pranto oscilavam, confudiam-se, e o garoto sentiu-se fraco, incompleto.



Noite de sábado, e uma saudade quase patológica incomoda profundamente...
Mais do que nunca preciso dos conselhos, do abraço... de um simples sorriso. Aquele sorriso que me faz sentir mais vivo, forte.

As fotos parecem ganhar vida, movimentam-se e revivo aqueles momentos... Surfando na pedra beira-rio ou tirando uma soneca entre as rochas... Chego a ouvir a sua risada pensando no que os outros iam pensar se estivessem ali. Na verdade, se eles soubessem, não nos deixariam ir. FATO.

Ao som do Entre um Gole e Outro, posso até sentir aquele sol que nos garantiria câncer de pele por três gerações, enquanto cantávamos Ventania e Raulzito a bordo de um carro cheio de gente tão careta quanto o diabo...

Sim, meu irmão, me lembro de cada momento daquela viagem, de cada sorriso, de cada "putaqueopariu", e até o "só tem nós dois aqui e eu não minto, então..."

Resolvi ver fotos em que eu não estava presente, e concluí que agora eu amo a Argentina.

P.S.: Irmão mais velho. Se você tiver um, não o deixe morar longe. É cruel. Quanto ao lance da Argentina, alguns vão entender, outros não... Nem ligo para os "outros".

3 comentários:

Rafa *-* disse...

"A saudade é uma praga que o rosto não disfarça. Passam dores, passam mágoas, mas a saudade não passa."

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Discordo, Rafa.
A saudade é uma graça, quase uma benção, que nos faz perceber o quanto gostamos daqueles que estão distantes (e nem precisa ser muito) e mede o quanto apreciamos a companhia destes. E sim, a saudade passa, basta um pouco de esforço para um reencontro. Saudade nao é falta... sentimos falta de quem morreu e saudades de quem voltaremos a ver

Te amo, meu irmão. Nos vemos em Abril!