Mas na infância tudo é mais intenso, e aí, nada mais natural, o seu ídolo de infância se torna uma espécie de divindade: indestrutível, infalível, inabalável.
Bem, é certo que crianças normais são meio lunáticas e, no geral, tem como ídolo o Power Ranger Branco... de forma que estas referências são quase intangíveis.
Tá, e quem disse que eu fui uma criança normal?

É... coisas de criança. E a gente vai crescendo, aprendendo, mudando.
A verdade é que hoje eu posso dizer que não quero mais ser meu irmão mais velho. Aprendi que muito melhor que isso é ser o irmão mais novo do meu irmão mais velho.
É um conceito meio bobo, mas por vezes me sinto como o filho do Zorro, naquele exato momento em que descobre que seu herói é o seu próprio pai, porque não há nada melhor do que ter o seu ídolo cuidando de você.
P.S.: E, como eu sempre digo, não importa o quanto seus irmão sejam legais... Eles nunca serão mais foda do que os meus. Chupa.