quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ansuz {2}

Todo mundo tem um ídolo, um cara que admira e em quem se inspira.
Mas na infância tudo é mais intenso, e aí, nada mais natural, o seu ídolo de infância se torna uma espécie de divindade: indestrutível, infalível, inabalável.

Bem, é certo que crianças normais são meio lunáticas e, no geral, tem como ídolo o Power Ranger Branco... de forma que estas referências são quase intangíveis.
Tá, e quem disse que eu fui uma criança normal?

Na verdade, quando infante, eu não queria ser herói, nem vilão, e muito menos popstar... Meu ideal era muito mais simples: Eu queria ser meu irmão mais velho.
É... coisas de criança. E a gente vai crescendo, aprendendo, mudando.

A verdade é que hoje eu posso dizer que não quero mais ser meu irmão mais velho. Aprendi que muito melhor que isso é ser o irmão mais novo do meu irmão mais velho.
É um conceito meio bobo, mas por vezes me sinto como o filho do Zorro, naquele exato momento em que descobre que seu herói é o seu próprio pai, porque não há nada melhor do que ter o seu ídolo cuidando de você.

P.S.: E, como eu sempre digo, não importa o quanto seus irmão sejam legais... Eles nunca serão mais foda do que os meus. Chupa.

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